Osteossarcoma canino: Revisão de literatura
Monografia apresentada na Pós-Graduação em Clínica Médica de Pequenos Animais
O osteossarcoma canino é a neoplasia óssea mais diagnosticada no cão, sendo sua prevalência observada em cães de meia idade e idosos, em torno dos 7 anos de idade. As raças mais acometidas incluem: Pastor alemão, Rottweiler, Doberman. Esta neoplasia acomete tanto o esqueleto apendicular quanto o axial. A história clínica, exame físico e diagnóstico por imagem, são os aliados do médico veterinário na elucidação do diagnóstico. Embora o raio-x seja o método mais utilizado para o diagnóstico de neoplasias ósseas, pois no mínimo deve ser realizado um levantamento radiográfico do animal, também é de extrema valia o uso de outros recursos como a Ultrassonografia, Cintilografia, Tomografia Computadorizada (TC) ou a Ressonância Magnética (RM), que mais detalhadamente avaliam a neoplasia quanto a sua característica e extensão. O local de predileção para o aparecimento do osteossarcoma canino em se tratando de esqueleto apendicular, compreende a região metafisária do úmero proximal, rádio e ulna. As radiografias torácicas são muito importantes, para definir possíveis metástases pulmonares, embora, um pequeno número de animais apresente acometimento pulmonar na ocasião do diagnóstico. O diagnóstico do osteossarcoma deve ser realizado o mais breve possível após o aparecimento dos sintomas, pois trata-se de uma neoplasia bastante agressiva e com alto grau de malignidade. A terapêutica adotada nos casos comprovados de osteossarcoma, vão desde técnicas de poupamento do membro a técnicas de amputação e uso de terapias adjuvantes com quimioterapia e/ou radioterapia. A sobrevida dos animais tratados gira em torno de seis meses. A eutanásia muitas vezes é a opção de escolha devido à evolução da doença, ao estado do paciente, e ao prognóstico reservado ou desfavorável.