2) A principal crítica de Hobsbawm frente a forma como as grandes potências tem atuado frente ao problema do terrorismo é: Navegação de PostPost anterior: Leia o texto do historiador Eric Hobsbawm e responda as questões a seguir: “A globalização da ‘guerra contra o terror’, desde setembro de 2001, e a retomada das intervenções armadas estrangeiras por parte de uma grande potência que condenou formalmente em 2002 as regras e convenções até então aceitas para os conflitos internacionais pioraram a situação. O perigo real das novas redes terroristas internacionais para os regimes dos países estáveis do mundo desenvolvido, assim como da Ásia, continua a ser desprezível. As dezenas ou centenas de vítimas de bombas nos sistemas de transporte público em Londres e em Madri não são capazes de interromper a capacidade operacional de uma cidade grande além de algumas horas. Por mais horripilante que tenha sido a carnificina de 11 de setembro de 2001 em Nova York, o poder internacional dos Estados Unidos e suas estruturas internas não foram afetadas em nada. Se ocorreram efeitos negativos posteriores, eles não se deveram a ação dos terroristas, e sim à do governo americano. A Índia, a maior democracia do mundo, é um bom exemplo da capacidade de resistência de um país estável. Apesar de perdido dois chefes de governo nos últimos vinte anos pela ação dos assassinos, o país convive com uma situação de guerra de baixa intensidade na Caxemira […] ninguém sonharia em dizer que ela não é um país estável e em perfeita ordem operacional. Isso ressalta a fraqueza relativa e absoluta dos movimentos terroristas na fase atual. Eles são sintomas, e não agentes históricos significativos. E isso não deixa de ser válido nem em razão de que, graças às mudanças de armamentos e nas táticas, pequenos grupos e até indivíduos agora podem causar muito mais dano per capita do que antes, nem em função dos objetivos utópicos sustentados por alguns grupos terroristas a eles atribuídos. Operando em países estáveis, com regimes estáveis e sem o apoio relevante da população, eles são um problema policial, e não militar. Mesmo quando o terrorismo de pequenos grupos faz parte de um movimento geral de dissidência, como são os rebentos da Al Qaeda na resistência iraquiana, eles não são a parte mais importante nem a parte militarmente mais efetiva do movimento, e sim adendos marginais. Quanto às operações conduzidas fora do ambiente de uma população simpatizante, como os homens-bombas palestinos em Israel ou um punhado de jovens muçulmanos fanáticos em Londres, pouco valor elas têm além da propaganda.” (Hobsbawm, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 134-136) 1) O mundo do século XXI foi marcado por vários atentados terroristas que ganharam o cenário mundial e de alguns países em particular. Porém, o historiador Eric Hobsbawm analisa que contra esses atos é necessário muito mais um cuidado policial, interno a cada país, do que militar. Um exemplo disso é:Próximo post: 3) Segundo a Agência Brasil “o número de refugiados reconhecidos no país aumentou 12% no país, em 2016, chegando a 9.552 pessoas de 82 nacionalidades. Os dados acumulados entre 2010 e 2016 foram divulgados […] pelo Comitê Nacional para o Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça e Segurança pública, para marcar o Dia Mundial do Refugiado…” (http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-06/numero-de-refugiados-reconhecidos-sobre-12-no-brasil-em-2016) Com base nos dados apresentados e em seus conhecimentos, marque a alternativa correta: